Se te interessas e já utilizas os óleos essenciais no teu dia a dia, certamente sabes que têm propriedades terapêuticas. Mas, será que já ouviste falar no termo sinergia?

A sinergia consiste na mistura de óleos, sendo ideal para alguns tratamentos. Isso porque estes tornam-se mais efetivos ao juntar as propriedades de diferentes compostos.

Através desta associação além de obteres um novo aroma, potencializas o efeito desejado.

Misturar os óleos é um processo criativo, contudo deve ser feito com alguns cuidados técnicos. A seguir explicamos melhor como funciona este método de combinação, e quais as melhores sinergias.

Óleos essenciais: O que são e como obter as melhores sinergias

A sinergia pode ser definida como uma mistura harmoniosa de dois ou mais óleos, através da qual se obtém um novo aroma. Há diversos tipos de óleos, e, portanto, inúmeras possibilidades de combinações.

As combinações permitem potencializar os princípios ativos, garantindo assim um tratamento mais preciso e adequado.

Entretanto, para que o processo seja feito corretamente e de forma segura, é necessário conheceres as propriedades individuais de cada óleo.

Isso porque, dependendo do aroma de cada óleo, o resultado aromático pode tornar-se desagradável. Nesses casos, é melhor evitares a combinação, pois a terapia deve ser prazerosa e um mau aroma prejudica a experiência.

Tratando-se das propriedades é fundamental que os óleos essenciais que utilizares sejam complementares.

Obviamente não faz sentido misturar um óleo relaxante com um energizante, por exemplo. Portanto, existem algumas regras que precisam ser cumpridas.

Entre essas regras, a recomendação é utilizar, no máximo, 4 tipos diferentes de óleos na sinergia.

Já no que diz respeito à quantidade, é preciso seguir a seguinte proporção: para cada 5 ml de óleo carreador, usa-se no mínimo 1 gota e no máximo 3 gotas de óleo essencial.

Os óleos são muito concentrados e devem ser diluídos para uma aplicação mais segura.

São raras as indicações de utilização do composto puro. Portanto, administra o óleo na forma pura apenas se for indicado por um aromaterapeuta qualificado.

O que considerar para a criação de sinergias?

A primeira dica é encontrar óleos que tenham as propriedades que precisas. Ou seja, estes podem ser relaxantes, energizantes, estimulantes, entre tantas outras opções. A partir daí a combinação dos óleos essenciais pode ser feita de acordo com as tuas necessidades.

Os óleos são agrupados com base nos seus aromas e os que se encaixam na mesma categoria tendem a funcionar bem juntos. Vê a seguir alguns exemplos de categorias:

Outra forma de classificação está relacionada à nota de um óleo essencial. Ou seja, baseia-se na rapidez com que o composto se dissipa e se comporta quando está em contacto com o ambiente.

Por exemplo, ao aplicares uma mistura de óleos na tua pele, de imediato poderás sentir os aromas. Mas, 3 horas mais tarde o aroma pode ser diferente, já que alguns dos óleos na mistura evaporaram.

Podemos classificar as notas dos óleos essenciais de três maneiras diferentes:

Ao criar uma sinergia, ou mistura, a proporção indicada é de 30% para notas superiores, 50% para notas médias e 20% para notas base.

Após combinares os óleos escolhidos é importante que os deixes a descansar entre 24 a 48 horas, para depois adicioná-los a um óleo vegetal carreador.  Isto fará com que a sinergia possa ser aplicada de forma mais segura.

Lembra-te, as sinergias destes óleos devem ser preparadas tendo em consideração o teu histórico clínico. E ainda os sintomas que pretendes tratar e a origem do distúrbio, além de fatores psicológicos e emocionais envolvidos.

Combinar óleos essenciais para criar sinergias é como misturar componentes de um medicamento. Por isso, sempre que possível, o ideal é consultares um aromaterapeuta para uma melhor administração destes elementos.

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