A preocupação com uma alimentação saudável e sustentável tem crescido e ganho cada vez mais espaço. Neste sentido, surge um movimento que se torna tendência entre muitos consumidores, o chamado real food.

O conceito deste movimento abrange não somente o consumo individual, mas visa uma forma mais justa e sustentável. Inclui o sentido ambiental e o social, da produção, consumo e comercialização de alimentos.

Este é um assunto que te interessa? Então lê o nosso artigo, e conhece tudo sobre esta tendência!

Real food: O conceito de alimentação saudável e sustentável

Real Food é uma tendência que aposta na denominada “comida real”. Ou seja, produtos minimamente processados ou cujo processamento não piorou a qualidade ou reduziu as propriedades nutritivas.

Este movimento surge num contexto em que o ritmo cada vez mais frenético das sociedades ocidentais aumentou. Isso consequentemente elevou o consumo de alimentos processados e ultra-processados, como por exemplo fast food.

A tendência de consumo de alimentos processados, muito graças à sua rapidez e preço, trouxe sérias consequências para a saúde da população mundial.

Obesidade, diabetes, hipertensão, e outras doenças, estão intimamente ligadas aos hábitos alimentares nada saudáveis que adquirimos ao longo dos anos.

Além disso, a massificação da produção de alimentos traz danos ao meio ambiente. Para além de envolver práticas desrespeitosas e até mesmo cruéis na criação e abate de animais.

Apesar de já existir há um certo tempo, o movimento realfooding ganhou mais relevância atualmente graças às redes sociais. Estas foram utilizadas como ferramenta de conscientização pelos militantes do consumo consciente de alimentos.

Podemos destacar 5 fundamentos que formam a base do conceito e prática do real food:

1 – Apenas comida real

Reduzir o consumo de alimentos ultra-processados, e evitar aqueles comercializados em embalagens plásticas são práticas de quem é adepto do real food.

2 – Retorno à origem

Prioriza-se o consumo de alimentos produzidos de forma sustentável e não agressiva ao meio ambiente. Esta é a melhor maneira de proteger a saúde do planeta.

3 – Transformação coletiva

Quanto mais pessoas forem adeptas do realfooding e consumirem alimentos reais e sustentáveis, mais estimulada será a produção. Isso torna o acesso aos alimentos saudáveis mais democrático.

4 – O bem comum

Ao optares por este tipo de produto, além de estares a cuidar da própria saúde, beneficias a comunidade por estimulares e incentivares a produção local.

5 – Dieta equilibrada

O consumo de legumes, frutas, verduras, cereais, carnes e peixe fresco possibilitam a adoção de uma dieta mais equilibrada e rica em termos nutricionais.

Dessa forma, a população será mais saudável, e doenças ligadas à uma má dieta são reduzidas drasticamente.

 O que faz parte da dieta de um adepto do real food?

À primeira vista pode até parecer que a dieta de um realfooder é muito restritiva, mas isso não é verdade. Inclusive muitos confundem este conceito com o veganismo ou vegetarianismo.

O menu de um adepto do real food pode incluir carnes, leite e derivados. A grande questão está na forma em que estes alimentos são produzidos.

Desta forma, podemos dizer que a dieta dos adeptos ao consumo de alimentos reais dá preferência aos produtos não processados ou minimamente processados ou cujo processamento não os altere negativamente.

Falamos por exemplo de:

Alimentos cujo processamento industrial é benéfico e seguro também podem fazer parte da dieta. Por exemplo, qualquer comida real embalada a vácuo, azeite de extravirgem ou pães 100% integrais.

As vantagens de participar neste movimento são imensas. Além de promover um estilo de vida mais saudável, também favorece um sistema de produção alimentar mais sustentável.

Começa por reduzir o consumo de refrigerantes, fast foods, e outros alimentos ultraprocessados e sem valor nutricional. Ao aderires ao movimento real food aos poucos vais conseguir introduzir estes produtos na dieta e conquistar mais saúde, além de contribuíres para o meio ambiente.