A aromaterapia é uma forte aliada para o tratamento de diferentes condições, sejam físicas ou emocionais. Contudo, ao fazeres uma mistura de óleos essenciais podes potencializar ainda mais o efeito.
Os óleos essenciais são substâncias versáteis que abrem um mundo de possibilidades e quando se misturam podem proporcionar ainda mais vantagens.
Mais à frente vamos explicar como são feitas estas misturas e a sua potencialidade em relação aos óleos singulares.
Mistura de óleos essenciais: Dicas básicas para criar sinergias
Já ouviste falar em sinergia de óleos essenciais? O termo refere-se à mistura de óleos, que quando combinados podem ter efeitos ainda mais poderosos devido às propriedades terapêuticas.
Isto porque a mistura de óleos essenciais acentua estas mesmas propriedades, o que é chamado de sinergia. A partir desta associação harmoniosa, além de obteres um novo aroma, o efeito desejado é potencializado.
É sempre importante lembrar que deves utilizar óleos essenciais puros e naturais, uma vez que as substâncias sintéticas podem ser prejudiciais.
Mas, para que as sinergias sejam criadas de forma segura e eficaz, é preciso conhecer os óleos essenciais individualmente, a fragrância e as propriedades. Só assim o resultado da mistura será equilibrado.
Existem centenas de óleos essenciais, porém, através da mistura, ganhamos um número infinito de combinações e possibilidades. Podem proporcionar tratamentos adequados e precisos para questões de saúde, bem-estar e beleza.
O que deves considerar na preparação de sinergias
É muito importante esclarecer que preparar uma mistura de óleos essenciais é como combinar componentes de um remédio. Por isso, deves consultar um aromaterapeuta antes de realizar o processo.
Mas, aqueles que já estão habituados à aromaterapia e possuem um conhecimento mais profundo da área, é possível realizar misturas, sempre com cuidado.
Para criar as sinergias, primeiro é preciso considerar o histórico de quem a irá utilizar. Também é preciso saber o sintoma a ser tratado, a origem do distúrbio, além de fatores psicológicos e emocionais.
A escolha das sinergias de óleos essenciais deve ser feita com base no princípio da complementaridade. Ou seja, as indicações dos usos nunca devem ser opostas.
Por exemplo, não se deve misturar um óleo com propriedades calmantes a um estimulante.
Além das propriedades, é importante também considerares os aromas dos óleos, para que a seleção resulte numa fragrância agradável. Alguns óleos essenciais têm aromas muito marcantes, por isso devem ser utilizados sozinhos ou em baixas concentrações.
O óleo de rosa e o de hortelã pimenta são exemplos de aromas que não resultam bem em sinergias. Alguns óleos são conflituosos quando combinados, como o óleo de rosa com o de limão, que acabam por criar um aroma desagradável.
Como realizar uma boa mistura de óleos essenciais?
Para que uma mistura seja eficaz e agradável, é importante saber combinar as notas dos óleos essenciais. A composição deve conter óleos com notas altas, médias e baixas.
- Notas altas: São as responsáveis por proporcionar o aroma inicial
- Notas médias: São o corpo do aroma
- Notas baixas: São as que se fixam no olfato
Para saberes as notas dos óleos essenciais, podes considerar os principais grupos:
- Florais: Mais voláteis, possuem notas altas
- Folhas: Média volatilidade, possuem notas médias
- Amadeirados: Alta volatilidade, possuem notas altas
Óleos da mesma família botânica tendem a criar uma boa mistura, assim como óleos com composição química semelhante. Por exemplo, florais combinam bem uns com os outros, assim como as madeiras e os cítricos.
O mais importante é teres em conta que a mistura deve ser agradável para aquele que a utilizará. A compatibilidade de fragrâncias e o gosto pessoal também deve ser considerado para não atribuir associações negativas ao tratamento.
Dito isto, é importante dizer que a recomendação é utilizar no máximo 4 tipos diferentes de óleos essenciais para fazer uma mistura.
Faz uma experiência com a mistura de óleos essenciais e sente todos os benefícios!