Esta é a minha proposta para ti! Seres uma mãe consciente, não perfeita (ninguém o é ).

Que sejas autêntica, genuína, com todas as coisas boas e menos boas. Com todas as “falhas” inerentes ao ser humano.

Que sejas uma mãe confiante e que acredites que fazes o melhor que podes e sabes em cada momento.

Sabes como faço para sentir essa confiança?

Guio-me pelas minhas intenções enquanto mãe.

Quando falamos de Parentalidade Consciente, talvez te questiones se não é algo maravilhoso em conceito, mas impossível de pôr em prática.
De alguma forma atribuímos este conceito a uma forma de ser mãe quase exemplar e aí temos medo. Medo de não ser capazes, sentimentos de culpa de não conseguirmos ser aquela mãe perfeita que sonhamos, de não conseguirmos ser o exemplo que queremos ser para os nossos filhos. E isso cria ansiedade e pressão…

Mas ser mãe consciente é muito mais sobre desaprender preconceitos do que aprender conceitos, é sobre aceitar que somos quem somos e que os nossos filhos são como são. E não nos julgarmos, não nos pressionarmos.

É fazermos o melhor que sabemos, com os recursos que temos, tendo a consciência de que somos autênticas e humanas.
E querer aprender, e querer melhorar… porque os nossos filhos potenciam o nosso crescimento.
O que posso dizer é que a Parentalidade Consciente, a mim, me ajudou a crescer enquanto mãe, a deixar ir eventuais sentimentos de culpa e preconceitos e aceitar-me tal como sou. Sem julgamentos. E aceitar as minhas filhas tal como são. E está tudo bem!

Deixo de sentir culpa quando tenho em mente uma conexão real, autêntica e saudável e vivo de acordo com os meus valores. Quando me aceito a mim e às minhas filhas tal como são, não importa o que os outros pensam ou julgam.

Por isso, permite-te ser por vezes, apenas tu… consciente de que és perfeita na tua imperfeição e aceita-te tal como és:

“Como mãe, quando pratico auto compaixão valorizo-me pela mãe que sou, com todas as coisas boas e menos boas que tenho. Crio um espaço onde tenho a oportunidade de mudar a minha parentalidade com consciência e pela positiva, estando consciente de que não há nada de errado comigo, agora, nem que terei mais valor depois.”
Heartfulness – Mikaela Ovén


Tens direito a dias maus, tens direito a estar cansada, a não ter sempre a mesma paciência, a não conseguir comunicar ou ouvir em presença, a julgar mesmo quando não queres, a querer estar sozinha, e até “a perder a cabeça” …. E eu também!
Porque quando me aceito nesta genuína “imperfeição” mostro também às minhas filhas que há espaço e coragem para ser vulnerável e que não deixo de ter valor como pessoa ou como mãe quando as coisas correm menos bem, pois há sempre espaço para as nossas forças e para as nossas fraquezas.
Sei que quero transmitir às minhas filhas valores como o respeito pela integridade, nossa e dos outros, pelos limites de cada um, nossos e dos outros, o igual valor, o ser autêntico e genuíno e é com esses valores que me alinho. E confio!

E tu?

“O importante é que sejamos autênticos, que honremos os nossos filhos – e a nós mesmos- o melhor que pudermos.”
John kabat-Zinn

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