As vacinas são o assunto do momento. A conclusão de testes de diversas farmacêuticas na produção desta solução eficaz contra o Coronavírus fez reacender a discussão acerca da sua importância e como atua no nosso organismo.
Mesmo que diversas doenças tenham sido erradicadas graças à vacinação em massa da população, ainda existe uma vertente negativa em relação aos seus benefícios.
Para nós, que vivemos em comunidade, é extremamente prejudicial e perigosa a disseminação de informações equivocadas sobre a importância destas proteções nas nossas vidas.
De modo a esclarecer e derrubar os mitos que envolvem o assunto, elaboramos este artigo. Vamos explicar de maneira didática, como estas soluções combatem as doenças. Não deixes de ler e de partilhar!
Vacinas: Como atuam no combate e erradicação de doenças
O desenvolvimento desta solução foi essencial para a melhoria da qualidade de vida da população de todo o mundo. Atualmente é uma das mais importantes medidas de prevenção de doenças.
O corpo humano possui um sistema de defesa, conhecido como sistema imunitário. Este sistema é acionado sempre que o nosso corpo entra em contacto com agentes patológicos (causadores de doenças).
A resposta imunitária criada contra aquele vírus ou bactéria cria uma “memória” no nosso organismo. Dessa forma, caso haja contacto novamente com o mesmo agente, o corpo já possui os anticorpos específicos que impedem que a doença se desenvolva.
O papel desta solução é ativar e criar essa memória no sistema imunitário. Através das imunizações, o organismo é estimulado a produzir anticorpos que irão combater determinados microrganismos, principalmente vírus e bactérias.
Em suma, o objetivo é estimular o organismo a produzir anticorpos sem ficar doente.
Ou seja, o agente patológico é apresentado ao sistema imunitário de forma a que haja produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença. Mas, como isso é possível? Vê a seguir como funcionam os diferentes tipos de vacina:
1 – Vacinas inativadas
As inativadas são produzidas através de microrganismos mortos. Apesar de serem consideradas mais seguras, a capacidade de imunização é mais baixa, uma vez que a resposta do sistema imunitário também é reduzida.
Nesses casos, é necessária a aplicação de doses de reforço para uma proteção prolongada. Alguns exemplos deste tipo de vacina são as que combatem a raiva, hepatite A e B, pólio, entre outras.
É interessante destacar que muitas vezes o sistema imunitário não precisa de ser exposto a todos os vírus ou bactérias. Em alguns casos, basta separar uma única proteína do agente para que o nosso corpo produza anticorpos eficientes contra o invasor.
2 – Vacinas atenuadas
O ideal é serem criadas com microrganismos mortos, incapazes de causar doenças. Contudo, esta não é sempre uma alternativa viável.
Em algumas situações a produção de anticorpos do sistema imunitário só ocorre com a exposição ao organismo vivo. Porém, para que a doença não se desenvolva no indivíduo, são utilizados na forma atenuada, ou seja, enfraquecidos.
Desta forma é possível criar uma resposta imunitária sem causar sintomas relevantes. Este tipo de vacina costuma conter apenas uma ou duas doses e produz uma imunização durante muitos anos, às vezes para o resto da vida.
Algumas doenças combatidas com esta solução atenuada são: varicela, rubéola, varíola, sarampo, entre outros.
As vacinas são seguras?
O maior receio em relação a esta solução é a sua segurança. Muitos recusam-se a ser imunizados por medo de acabar por desenvolver a doença que se pretende combater. Na verdade, este é um medo sem fundamento.
A vacina licenciada para uso passa por diversas fases de avaliação, garantindo a sua segurança. Também passam pela avaliação de institutos reguladores rígidos nos países onde são distribuídas.
Dependendo do tipo de vacina, é possível sentir sintomas leves, mas não há possibilidade de desenvolver a doença.
Conscientizares-te acerca da importância da vacinação é um ato necessário para a vida em comunidade. Isso porque esta é uma forma de proteção individual e coletiva. Partilha este artigo e esclarece mitos e equívocos em relação às vacinas!